Os portugueses vão ser chamados a votar no próximo dia 23 de Janeiro, para escolher o próximo Presidente da República, e os receios são que estas eleições tenham a maior abstenção de sempre.
Porquê? Por várias razões: porque muitas pessoas pensam que Cavaco Silva já está reeleito, porque muita gente está farta dos políticos e da Política, porque a campanha eleitoral não tem sido muito esclarecedora para o português normal, nem sequer tem falado das questões que mais afectam as pessoas no seu dia a dia, como o desemprego, a carestia de vida, o aumento dos impostos, sem esquecer as acções de Cavaco Silva, os negócios com a SLN e ainda a tão propalada troca de vivendas e os amigos, vizinhos, que Cavaco Silva tem na Praia da Coelha em Albufeira.
O direito a votar em quem se quiser foi um direito ganho com o 25 de Abril. Antes havia eleições, mas eram uma fantochada encenada pelo regime, sem verdadeiros partidos democráticos, nem opções de escolha.
Apesar de eu ser ainda muito criança quando se deu o 25 de Abril, não posso deixar de considerar que o estabelecimento da Democracia representativa, que permite a qualquer cidadão escolher os deputados à Assembleia da República (e com isso o Governo), o Presidente da República, os órgãos do Poder Autárquico, foi uma conquista que não devemos desperdiçar.
São essas eleições que nos permitem assumirmos-nos como verdadeiros cidadãos. Por isso, se encolhemos os ombros, se não pomos os pés nas eleições, se escolhemos a abstenção por indiferença, estamos a desperdiçar um direito (e um dever democrático), mas, sobretudo, estamos a enjeitar a possibilidade de sermos cidadãos.
Faz-me muita impressão ouvir os jovens – sobretudo eles – dizer que não se interessam pela política, muito menos pelas eleições.
E dizer que os políticos são todos iguais, uns corruptos, a tratar apenas da sua vidinha esquecendo o povo. Em parte é verdade, mas não é toda a verdade.
E se nós – jovens e menos jovens – não nos assumirmos como cidadãos, então esses maus políticos vencerão.
É isso que queremos?
Porquê? Por várias razões: porque muitas pessoas pensam que Cavaco Silva já está reeleito, porque muita gente está farta dos políticos e da Política, porque a campanha eleitoral não tem sido muito esclarecedora para o português normal, nem sequer tem falado das questões que mais afectam as pessoas no seu dia a dia, como o desemprego, a carestia de vida, o aumento dos impostos, sem esquecer as acções de Cavaco Silva, os negócios com a SLN e ainda a tão propalada troca de vivendas e os amigos, vizinhos, que Cavaco Silva tem na Praia da Coelha em Albufeira.
O direito a votar em quem se quiser foi um direito ganho com o 25 de Abril. Antes havia eleições, mas eram uma fantochada encenada pelo regime, sem verdadeiros partidos democráticos, nem opções de escolha.
Apesar de eu ser ainda muito criança quando se deu o 25 de Abril, não posso deixar de considerar que o estabelecimento da Democracia representativa, que permite a qualquer cidadão escolher os deputados à Assembleia da República (e com isso o Governo), o Presidente da República, os órgãos do Poder Autárquico, foi uma conquista que não devemos desperdiçar.
São essas eleições que nos permitem assumirmos-nos como verdadeiros cidadãos. Por isso, se encolhemos os ombros, se não pomos os pés nas eleições, se escolhemos a abstenção por indiferença, estamos a desperdiçar um direito (e um dever democrático), mas, sobretudo, estamos a enjeitar a possibilidade de sermos cidadãos.
Faz-me muita impressão ouvir os jovens – sobretudo eles – dizer que não se interessam pela política, muito menos pelas eleições.
E dizer que os políticos são todos iguais, uns corruptos, a tratar apenas da sua vidinha esquecendo o povo. Em parte é verdade, mas não é toda a verdade.
E se nós – jovens e menos jovens – não nos assumirmos como cidadãos, então esses maus políticos vencerão.
É isso que queremos?